7 de outubro de 2024

DEM cita demora e pede que OAB cobre rapidez em investigações contra Emanuel

A rusga entre o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) e o governador Mauro Mendes (DEM) está sendo levada aos diretórios nacionais das siglas. Após Emanuel acusar Mauro de perseguição e acionar o diretório nacional do MDB, agora o DEM avisa que busca o nacional para cobrar agilidade nas investigações contra o prefeito acusado de receber propina quando era deputado estadual.

A nota foi publicada logo após a deflagração da Operação Overpriced, do Gaeco e Decor, que afastou o secretário municipal de Saúde, Luiz Antônio Possas de Carvalho, por compra supostamente superfaturada de medicamos para tratamento da Covid-19.

Alegando demora em investigar processos que envolvem Emanuel, candidato à reeleição, o partido divulgou nota na qual afirma que vai pedir à direção nacional que acione a OAB Nacional para obter informações sobre o andamento dos casos.

O partido presidido pelo suplente de senador Fabio Garcia, afirma que Emanuel “segue impune e se beneficiando da atípica morosidade nas investigações de crimes que foram denunciados no decorrer de sua gestão”. Entre os casos, fala do ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Correa, “que teria denunciado um esquema de desvio e lavagem de dinheiro na prefeitura”.

Em nota, ainda cita a delação do ex-governador Silval Barbosa que acusa Emanuel de ter recebido R$ 600 mil em parcelas de R$ 50 mil mensais que acumulavam junto ao chamado “mensalinho” que, segundo o ex-governador, os deputados receberiam há décadas, para apoiar projetos do Executivo.

Filmado recebendo dinheiro do chefe de gabinete de Silval, Silvio Correa, Emanuel alega ser vítima de uma armação e que o dinheiro seria o pagamento de uma dívida de Silvio com seu irmão, Popó Pinheiro.

O DEM ainda quer explicações sobre o “Caso Caramuru”, denunciado nas eleições de 2016 pelo então candidato derrotado à Prefeitura de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB). Na época, o tucano denunciou que a Caramuru Alimentos repassou R$ 1,79 milhão a empresas ligadas a parentes de Emanuel em troca de obter benefícios fiscais supostamente irregulares durante o governo Silval.

FONTE: RDNEWS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *