7 de outubro de 2024

Derrota para o povo cuiabano, afirma Emanuel sobre parecer do plebiscito

Oprefeito   Emanuel Pinheiro (MDB) classificou como “derrota do povo cuiabano” a análise técnica do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) apontando  que apenas o Governo do Estado, por meio da Assembleia, tem competência para convocar plebiscito para decidir entre o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ou Ônibus de Trânsito Rápido (BRT). Ocorre  que modal liga as cidades de Cuiabá e Várzea Grande e  por isso,  é intermunicipal.

A troca do VLT, projetado para ser implantado na Capital e Várzea Grande visando à Copa do Mundo de 2014, pelo BRT foi proposta pelo Governo do Estado em janeiro deste ano.  A mudança já foi aprovada pela Assembleia e aguarda aval da Caixa Econômica Federal (CEF) para alteração do contrato.  

O parecer  foi feito após Câmara Municipal de Cuiabá aprovar decreto legislativo que convocava o plebiscito atendendo pedido de Emanuel. O prefeito é contra a troca do VLT pelo BRT e defende que a população seja consultada.

“É uma derrota para o povo cuiabano. Estou na trincheira, ao lado do povo. O que houve foi uma manifestação da área técnica do TRE, que é um procedimento normal. Agora, o parecer segue para o Ministério Público Eleitoral   que pode ter o  mesmo entendimento e depois para o Pleno, onde tem sete votos”, explicou Emanuel. 

Apesar do apontamento, o  parecer ainda deve seguir para Plenário do TRE, a quem incumbe aprovar e definir as instruções complementares para a realização de consulta popular e seu respectivo calendário.  Caso seja aprovada, a consulta popular deve ocorrer no dia 2 de outubro de 2022, durante a realização do 1º turno das próximas eleições ordinárias.

 “Vamos aguardar o debate em Plenário. Ouvir povo é sempre válido. Acho que podia ser antes das eleições de 2022, mas a decisão é do TRE. Confio bastante no TRE que pode fazer história realizando o primeiro plebiscito de Mato Grosso”, completou o prefeito. 

Segundo o Governo do Estado, os estudos demonstraram que o BRT trará mais conforto e acessibilidade aos usuários, além de ser menos oneroso aos cofres públicos e com tarifa menor.  A Prefeitura de Cuiabá, no entanto, desde o princípio se mostrou contrária à decisão e sugeriu a implementação do plebiscito.

Até o momento, já foram pagos ao Consórcio que iniciou a implantação do VLT em Cuiabá e VG R$ 1,06 bilhão e o Governo quitou mais de R$ 500 milhões do empréstimo feito junto a instituições financeiras federais para construção do modal.

fonte:rdnews

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