7 de outubro de 2024

Proibidos por lei, fogos de artifício deixam rastro de tristeza e falta de empatia a famílias de Cuiabá

Os mais afetados pelo artefato são pessoas diagnosticadas com (TEA) com hipersensibilidade, ou cães

Fogos de artifício, artefato que há mais de 2 mil anos está presente em muitas celebrações da humanidade. A cultura de colorir os céus, ou simplesmente despertar a atenção da vizinhança com estampidos é muito mais frequente nas festas de fim de ano, em específico no Réveillon. Mas o que é motivo de alegria para muitos, pode gerar desconforto e dor em outros.

Os mais afetados pelo artefato são pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) com hipersensibilidade, ou cães que naturalmente possuem a audição mais aguçada. Por isso, o fim de ano na casa de Juliana Fortes, mãe de Lorenzo, de 13 anos, diagnosticado com o transtorno, foi conturbado. Ela conta que o filho precisou de uma semana para se recuperar do estresse gerado.

Juliana Fortes e o filho LorenzoFoto: Arquivo pessoal

“Irritabilidade, do estresse, da angústia que passa a semana inteira para se auto regular desses barulhos e do sofrimento causado por eles [fogos de artifício], por falta de sensibilidade das pessoas”, contou em entrevista ao Leiagora e completa:

“Não adianta ter esse monte de lei se não tem fiscalização. Acho que deveria passar a haver mais punição para que de fato se cumpra esse respeito”.

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