Vice-PGR afirma que Ministério Público não empreenderá uma perseguição a Jair Bolsonaro sem provas
A vice-procuradora-geral da República, Ana Borges Coelho Santos, assumiu recentemente o cargo e liderou mudanças significativas nas investigações relacionadas aos eventos de 8 de janeiro. Responsável pelos processos criminais no Supremo Tribunal Federal (STF), Ana Borges concedeu uma entrevista ao site G1 na qual destacou a perspectiva de que os atos ocorridos em 8 de janeiro não devem ser considerados isolados, mas sim como parte de uma série de eventos anteriores investigados em outros inquéritos.
A vice-PGR ressaltou que, como representante do Ministério Público, seu foco está nos fatos, e somente se surgirem indícios de autoria e materialidade relacionados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, ele não será imune a investigações. Segundo Ana Borges, Bolsonaro será tratado de acordo com as leis, como qualquer cidadão que tenha cometido um crime.
Ela também assegurou que não haverá perseguição, enfatizando que o Ministério Público não pode escolher seus alvos, baseando-se na história do Brasil como lição. A vice-procuradora-geral reforçou a importância de que o país aprenda com suas experiências passadas.
