7 de outubro de 2024

Dilmar e Juarez depõem sobre visita de Fábio Garcia e Silvano a aldeia indígena para eventual compra de votos

O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União) e o federal Juarez Costa (MDB) foram intimados pela desembargadora Nilza Maria de Carvalho, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), a depor no processo que apura suposto abuso do poder econômico nas eleições do ano passado pelo deputado federal Fábio Garcia (União) e pelo ex-deputado estadual e atual suplente de estadual, Silvano Amaral (MDB).

O federal Fábio Garcia e o suplente de estadual figuram como polo passivo em ação movida pelo Ministério Público Eleitoral, acusados de comprar votos em comunidades indígenas durante o pleito eleitoral em 2022. Na ação, o procurador Erich Masson postula a cassação de ambos, além da anulação dos votos dos dois políticos.

Masson destaca na ação que o empresário Anderson Fernando Grandini e o secretário de Agricultura de Marcelândia (641 km de Cuiabá), Lincoln Alberti Natal, também denunciados, visitaram oito aldeias indígenas isoladas em Mato Grosso, na eleição de 2022, e ofereceram dinheiro em espécie a eleitores em troca de votos para os candidatos Fábio Garcia e Silvano Amaral.

Movida pelo Ministério Público do Estado (MPE), a ação pode provocar uma turbulência na pretensão do deputado federal Fábio Garcia (União) em disputar a sucessão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) à Prefeitura da Capital no próximo ano e, de quebra, beneficiar o projeto em construção do deputado Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa, de ser o candidato do partido em 2024.

Botelho e Fábio Garcia travam uma disputa interna dentro do União Brasil visando a condição de ser o candidato da agremiação para o comando do Palácio Alencastro em 2025.

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