7 de outubro de 2024

Jaime diz que até topa assumir Comissão de Ética, mas se for desejo da maioria do Senado

O senador Jayme Campos (União) afirmou, na manhã desta segunda-feira (27), que deixou “sua força de trabalho” a disposição da Comissão de Ética do Senado, caso seja consenso dos demais senadores de que ele assuma a presidência.

O senador presidiu a comissão na legislatura passada e foi bastante criticado, principalmente pela imprensa nacional, em suma pela atuação em processos que pediam gerar impeachment – substancialmente de Flávio Bolsonaro (PL), filho do então presidente Jair Bolsonaro.

A eleição para a Comissão de Ética ocorre na terça-feira (28) com a escolha de 15 membros e, na sequência, estes escolhem o presidente e o vice. Jayme disse que não se colocará como candidato, mas aceita o papel se for consenso dos pares.

“Eu me comprometi com o presidente da casa, Rodrigo Pacheco, que se for de forma consensual a milha escolha, eu poderei cumprir essa missão. Porque não é um cargo, é uma missão que você tem. Até porque você é um juiz, na medida que está julgando a vida das pessoas, as ações que lá tem. Vamos aguardar amanhã a definição e destino”, informou o senador.

Jayme Campos salienta que a função é desgastante pelo fato de lidar com a vida dos pares, que tem o valor de terem chego ao Senado por meio do voto popular.

“Precisa de muita calma, muita paciência, analisar com muita clareza toda e qualquer denúncia que chegar lá. Se não me falha a memória, há 38 denúncias e eu não vou fazer passar a mão, vou agir dentro da lei e o regimento do Senado. Feito isso, pode ter certeza que vou atuar com muita independência”, analisa o senador.

Um dos pepinos a serem julgados é o caso do senador Marcos do Val (Podemos-ES), que coleciona versões sobre a declaração que deu em relação a gravar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes – com possível anuência de Jair Bolsonaro (PL).

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