7 de outubro de 2024

Deputado do PP aponta nomes para sucessão municipal em 2024, mas vê Botelho como candidato imbatível

O deputado Paulo Araújo (PP) disse nesta segunda-feira, 20, em entrevista na Rádio Conti, perguntado sobre o processo político-sucessório de 2024, na sucessão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que Cuiabá precisa de um nome que dê “credibilidade” à Capital, e destacou o  presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), como um candidato “fortíssimo”. Paulo Araújo disse ainda que acredita, — com qualquer que seja o adversário -, ou ele ou ganha no primeiro ou disputa o segundo turno.

_ “Entendo que Cuiabá vai precisar de um nome que consiga organizar o município, que dê a credibilidade que Cuiabá precisa ter. Então, qual seriam esses nomes hoje, eu faço parte da base de sustentação política do governo do Estado, eu não teria problema nenhum em apoiar o deputado Botelho, que é uma pessoa que agrega. A minha opinião é a de que ele é um candidato fortíssimo a prefeito de Cuiabá, a exemplo do deputado Fábio Garcia, que também é daqui, e a exemplo de outros, como Mauro Carvalho, Gallo e outros que podem surgir”, disse Araújo.

“Temos outros pré-candidatos, o Abílio, por exemplo, na eleição passada chegou em primeiro lugar no primeiro turno da eleição. É um candidato fortíssimo, o Abílio, acredito que se for candidato, vai estar no segundo turno da eleição em 2024. Temos outros, vamos ter um candidato apoiado pelo prefeito Emanuel Pinheiro, que deve ser o Stopa. Então, eleição em Cuiabá já começou e os partidos estão se organizando, o PP precisa se organizar”, afirmou.

Alencastro, sede do governo municipal de Cuiabá: / Foto: Luiz Alves

Segundo Paulo Araújo, “a diferença do Progressista com os demais partidos é a de que o PP não tem interesse em lançar candidato a prefeito em Cuiabá. Não trabalhamos com a possibilidade de ter candidato a prefeito aqui em Cuiabá”.

Sobre a possibilidade de federação do PP com o União Brasil, o parlamentar adiantou que essa era a intenção, mas que devido problemas regionais, não deve ser consolidada. “Nós tivemos na semana passada com nosso presidente Ciro Nogueira. Ele manifestou interesse, naquele momento, de poder estar articulando a federação. Vi um posicionamento dele depois disso dando conta de que a intervenção não funcionaria por conta de problemas regionais. Em alguns estados, infelizmente, não dá liga, aqui não tem problema nenhum de construir essa aliança”, disse.

Paulo Araújo voltou a falar da indefinição em torno do comando do PP em Mato Grosso. “Estamos num processo de indefinição do partido aqui em Mato Grosso. Nós temos aí a expectativa do ex-senador Cidinho assumir o partido. Em assumindo, sem federalização, estamos com pouco tempo para organizar o partido. Com federação seria de um jeito, aqueles que são candidatos a vereadores teriam uma situação mais tranquila. Se fosse em Cuiabá, não teria problema nenhum em caminhar com o União”, argumentou.

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