Morte de soldado da PM em Várzea Grande pode ter sido acerto de contas com organização criminosa, diz delegado
O delegado da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa, Alexandre Nazareth, afirmou que o assassinato do policial militar Marcos Gustavo Soares de Oliveira, de 28 anos, pode ter sido um acerto de contas de uma organização criminosa. Ele foi morto com dois tiros e 14 facadas no rosto na madrugada deste domingo (26) enquanto dormia na sala da casa dos pais, que moram no bairro Novo Mato Grosso (antigo 13 de Setembro), região do Capão do Pequi, em Várzea Grande.
Quatro homens encapuzados arrombaram a porta dos fundos e entraram disparando por diversas vezes contra ele. Ainda conforme o delegado, o pai da vítima contou que o filho era dependente químico e, por isso, a morte pode estar relacionada com algum acerto de contas. “Esse é o modus operandi típico de um grupo criminoso, e a gente acredita que essa organização esteja por trás da morte. A suspeita é de algum desacerto entre eles, que pode ter motivado essa represália. Talvez uma dívida de drogas”, explicou o delegado à TV Centro América.
Operação
Marcos Gustavo Soares de Oliveira foi um dos presos durante a “Operação Simulacrum”, deflagrada em março de 2022, que investigava um grupo composto por policiais militares teria executado 24 pessoas simulando confrontos. Conforme as investigações da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual, o objetivo dos policiais militares era se promover dentro dos batalhões.
