7 de outubro de 2024

Kalil descarta lockdown em VG e diz que decreto deve ser em conjunto com Cuiabá

Prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB) descartou implementar quarentena coletiva obrigatória, o chamado lockdown, no município pelos próximos 10 dias. Medida foi sugerida pelo governador Mauro Mendes (DEM) para frear o avanço da Covid-19 na cidade, que tem risco de contágio “muito alto” para o vírus.

Contudo, o gestor do Executivo Municipal afirmou que decreto tem caráter de orientação e não é impositivo. Nesta sexta (26), ele se reuniu com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e afirmou à imprensa que até sábado (27), decreto deve ser lançado em consonância com a Prefeitura de Cuiabá.

“Eu não trabalho com a possibilidade de lockdown, até porque o fechamento do comércio é ruim. As pessoas precisam trabalhar, mas a gente tem que limitar algumas atividades. Não vamos agradar todo mundo, mas tem alguns serviços essenciais que não podem parar”, afirmou.

Uma das possibilidades abordadas por Kalil é a antecipação dos feriados em Cuiabá e Várzea Grande com o intuito de paralisar algumas atividades por dias prolongados, sem que haja comprometimento no funcionamento do comércio. No entanto, prefeito afirmou que medidas ainda serão discutidas pelos gestores dos municípios nas próximas horas.

“Eu acredito que de hoje para amanhã a gente tem uma decisão formada. Nossas equipes estão conversando, a gente está bem alinhado e tem a boa vontade. Então vamos discutir com o comitê primeiro”, pontuou.

Decreto

Nesta quinta (25), Governo do Estado emitiu novo decreto com o intuito de frear a disseminação da Covid-19 em Mato Grosso, que teve avanço significativo no último mês. Governador manteve o toque de recolher para as 21h, mas ampliou uma hora no funcionamento do comércio – agora autorizado a abrir das 5h às 20h – e proibiu o consumo de bebidas alcoólicas nos estabelecimentos comerciais.

Ainda, recomendou a 50 municípios que têm risco de contágio “muito alto” para a Covid-19 uma série de medidas para desafogar as unidades de saúde do estado, que estão superlotadas. Entre elas, a quarentena coletiva obrigatória pelo prazo de 10 dias. No entanto, governador assegurou que medidas são apenas sugestões para os municípios e cabe aos prefeitos acatá-las ou não.

Ministério Público do Estado (MPE), por outro lado, entendeu que o decreto é impositivo e, por isso, afirmou que irá fiscalizar o cumprimento das medidas.

Fonte:rdnews

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