8 de outubro de 2024

Assassino diz que ritual foi punição por vítima ser homossexual

Juberlândio Diniz Alvarenga, de 36 anos, assumiu ter matado o rapaz mas alegou legítima defesa

Em depoimento à Polícia, Juberlândio Diniz Alvarenga, de 36 anos, revelou detalhes sobre a morte de Roger André Soares da Silva, de 29 anos, e disse que desenhou as cruzes na parede com o sangue do rapaz como forma de “punição” por ele ser homossexual.

Roger foi morto com mais de 30 facadas e seu corpo encontrado no dia 22 de abril em uma residência do Bairro Parque Cuiabá, na Capital. Além do desenho na parede, os membros da vítima foram colocados em forma de cruz.

Em oitiva realizada por meio de carta precatória, e conduzida pelo delegado de Urupês, Sérgio Augusto Ugatti Durão, Juberlândio confessou o crime, mas tentou justificar o homicídio alegando legítima defesa depois de ter sido encurralado pelo rapaz.

Juberlândio foi indiciado pelo homicídio com três qualificadoras: motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. Ele está preso no presídio de Icem, próximo à cidade onde foi localizado, em uma pousada de Urupês (SP).

Conforme a versão apresentada por Juberlândio, o estopim para a discussão que desencadeou na morte de Roger foi simples fato dele ser gay.

“A mola propulsora, o fator determinante na discussão entre eles foi o fato da vítima ter se oferecido para praticar sexo oral nele”, explicou Ugatti sobre a versão apresentada.

Juberlândio alegou que bebia no bar na noite do crime, quando conheceu Roger. Os dois conversaram um pouco e o rapaz teria lhe oferecido uma carona de moto. Como estava embriagado ele disse ter aceitado a carona.

fonte:odocumento

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