5 de dezembro de 2024

Fort Atacadista e Burger King são multados por descumprimento ao decreto estadual

O deputado estadual Carlos Avalone (PSDB) afirmou que o Fort Atacadista e  o restaurante Burger King foram multados por descumprirem o decreto estadual de combate à Covid-19. Segundo o parlamentar, as duas empresas foram multadas por questões que ainda precisam ser revistas.

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“Ontem um atacadista foi multado porque as pessoas estavam na fila, deu 19h, fechou a porta, tinha gente lá ainda saindo e houve uma multa, e isso tem que ser resolvido. Não pode ser dessa forma. Tem um problema com drive-thru, aquele que você entra com o carro para receber, mas não está bem claro, então precisa ajustar. Isso permite vários trabalhos seguros dentro do toque de recolher, anterior a ele, são medidas que podem facilitar a vida de muita gente”, afirmou o parlamentar.

Segundo informações, o Burger King teria sido multado por funcionar com sistema drive-thru após o horário determinado para atendimento no local, ou seja, 19h. O governador Mauro Mendes (DEM) deve anunciar novas medidas na tarde desta quarta-feira (10), mas ainda não se sabe quais serão essas medidas.

Para Avalone, a questão precisa ser analisada com cuidado, pois o setor de serviços já foi muito afetado. “O setor está com muito receio das medidas continuarem e até apertarem, [estão] procurando alternativas para poder sobreviver nesse período de necessidade. Todo mundo entende a necessidade de salvar vidas, mas conversando há a possibilidade de, junto com salvar vidas, a gente conseguir salvar empregos também. O governador está preocupado, a Assembleia também, ficamos reunidos até agora, montando propostas tanto para as pessoas que mais precisam, para receber uma ajuda, quanto para o setor empresarial. Eu acho que nas próximas 48 horas, 72 horas, nós teremos vários anúncios de apoio a diversos setores que estão mais sofrendo com tudo isso”, afirmou.

Avalone defende, por exemplo, que os donos de espetinhos, lanchonetes de rua e outros possam atender com “passe e pegue”, sem a possibilidade de consumo no local. “Não vejo problema desse pessoal poder trabalhar até um pouco mais tarde e entregar. Esses detalhes que estamos tentando ajustar. É difícil a fiscalização, se autoriza as vezes a pessoa não faz isso, acaba colocando a mesa…”, afirmou.

 

FONTE: OLHAR DIRETO

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