7 de outubro de 2024

Gripen Brasileiro – Nova Evolução na Aviação de Combate Brasileira

A história do Programa Gripen brasileiro começou em 2013, quando a Saab venceu a concorrência do Programa F-X2, destinada à substituição da frota de aeronaves de caça da Força Aérea Brasileira (FAB). Em outubro de 2014, foi firmado o contrato com o governo brasileiro para o desenvolvimento e a produção de 36 aeronaves. Em 2026, o último caça será entregue à FAB, mas as expectativas são de que a parceria entre a Saab e o Brasil tenha uma vida longa, por meio de uma ampla transferência de tecnologia que irá capacitar o Brasil a desenvolver, produzir e manter caças supersônicos.

 

Ao todo, 36 Saab Gripen E e Gripen F foram adquiridos por 39,3 bilhões de coroas suecas, incluindo suporte logístico, armamentos e simuladores. O processo que elegeu o Gripen como o melhor caça para integrar a linha de frente de defesa do Brasil, ao mesmo tempo em que beneficiaria a indústria nacional com conhecimentos e tecnologia para longo prazo, foi extenso e foi concluído após muitos estudos.

Aquela não se tratava da compra de um produto de prateleira, já disponível no mercado. Junto com a Suécia, o Brasil tornou-se protagonista no desenvolvimento de um caça para atender às suas necessidades diante das ameaças presentes e futuras do cenário de combate do século 21.

O Gripen é conhecido pela sua eficiência, baixo custo de operação, elevada disponibilidade e capacidade tecnológica avançada. Em várias Forças Aéreas no mundo é o vetor responsável pela soberania e proteção dessas nações, nas 24 horas do dia, assim como faz missões de policiamento aéreo em algumas regiões críticas.

A sua entrada em serviço trará um importante salto qualitativo e tecnológico, com alguns dos recursos embarcados até então inéditos para a FAB, sendo esta pioneira na operação da versão de dois assentos, o Gripen F, desenvolvido conjuntamente pelo Brasil e pela Suécia.

Também vai impactar na indústria de defesa nacional, envolvida no processo de desenvolvimento de estruturas, sistemas, aviônicos, na produção, ensaios em voo e na capacitação para apoiar, manter e modernizar essa frota pelas próximas décadas.

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Algumas dessas empresas foram incluídas na cadeia de fornecedores da Saab, tanto para o Gripen E e Gripen F quanto para outros programas que possam vir a ser desenvolvidos no futuro. Mas os benefícios não pararam por aí. A empresa também investiu e ampliou a sua presença no Brasil através da Saab Aeronáutica Montagens e da Saab Sensores e Serviços do Brasil.

Todo esse processo gerou um dos maiores programas de transferência de tecnologia já realizados para a Aeronáutica, e o maior já feito pela Saab para outro país.

Nas próximas páginas você irá conhecer, em detalhes, a linha do tempo dessa parceria, todo o processo de transferência de tecnologia, o envolvimento da Saab e da indústria de defesa brasileira no desenvolvimento do Gripen E e Gripen F, a intensa participação e preparo por parte da FAB e as características técnicas e operacionais do caça e o seu legado.

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