7 de outubro de 2024

Íris será o novo passaporte dos passageiros que embarcam em Dubai

Os passageiros da Emirates agora podem passar pela alfândega no Aeroporto Internacional de Dubai apenas olhando para um scanner de íris que verifica a identidade e elimina a necessidade de qualquer interação humana ou mesmo toque ao entrar ou sair do aeroporto nos Emirados Árabes Unidos.

A tecnologia de escaneamento da íris sem contato, introduzida no Aeroporto Internacional de Dubai, permite aos passageiros passar pela alfândega sem precisar ter seus passaportes verificados e carimbados. O sistema renovou as questões sobre a vigilância em massa nos Emirados Árabes Unidos, que os especialistas acreditam ter uma das maiores concentrações per capita de câmeras de vigilância em todo o mundo, segundo a matéria da Associated Press.

O scanner, desenvolvido por meio de uma parceria entre a Emirates e do escritório de imigração de Dubai, conecta os dados da íris aos bancos de dados de reconhecimento facial do país. A iniciativa é uma continuação dos esforços da empresa aérea emiradense no sentido de criar uma experiência touchless para os passageiros.

“O futuro está chegando”, disse o general-de-divisão Obaid Mehayer Bin Suroor, vice-diretor da Direção-Geral de Residência e Relações Exteriores. “Agora, todos os procedimentos se tornaram ‘inteligentes’, concluídos em cerca de cinco a seis segundos”. Bin Suroor ressaltou que o escritório de imigração de Dubai “protege completamente” os dados pessoais dos passageiros para que “nenhum terceiro possa vê-los”.

declaração de privacidade biométrica da Emirates afirma que a companhia aérea vincula os rostos dos passageiros a outros dados de identificação pessoal, incluindo passaporte e informações de voo, retendo-os “enquanto for razoavelmente necessário para os fins para os quais foram coletados”.

Apesar da facilidade, o novo sistema já gerou dúvidas sobre como esses dados seriam usados e se estariam armazenados realmente em local seguro. Existe uma forte preocupação de que implementações feitas a ‘toque de caixa’ podem ter falhas em processos ou mesmo no uso dos dados coletados das pessoas.

Fonte: Aeroin

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