7 de outubro de 2024

Mauro crê que comando do Paiaguás pode ‘pesar’ para que DEM comande novo partido com PSL

Com a fusão entre DEM e PSL próxima de ser concretizada, o governador Mauro Mendes acredita que o fato de estar no comando do Executivo estadual pode ser um fator a sacramentar que o novo partido a ser formado seja comandado pela cúpula democrata. Segundo o gestor, a questão ainda está sendo discutida pelas lideranças nacionais das legendas.

“Obvio que em um estado que tem governador, isso deve ter algum tipo de peso, mas não existe uma determinação expressa. Política é arte do diálogo. Vamos construir isso através do diálogo e do peso que cada liderança e bancada tem dentro dessa composição. Isso tem que ser feito com bom senso e responsabilidade, imposição nunca é uma coisa boa”, afirmou.

Além do governador, o DEM tem o senador Jayme Campos e dois deputados estaduais (Dilmar Dal Bosco e Eduardo Botelho). Já o PSL tem o deputado federal Nelson Barbudo e quatro cadeiras na Assembleia Legislativa (Delegado Claudinei, Elizeu Nascimento, Gilberto Cattani e Ulysses Moraes).

Favorável à fusão, Mauro participou da reunião da direção nacional do DEM na semana passada, que aprovou a realização de uma convenção nacional no próximo mês para aprovar a união com a sigla que elegeu o presidente Jair Bolsonaro em 2018. De acordo com o governador, movimentos como este são favoráveis para por fim ao grande número de partidos ativos no país.

“Esse negócio de ter quase 40 partidos é surreal, palhaçada, brincadeira. Não existe tantas linhas ideológicas e pensamentos para serem representados. Virou algo que não tem nenhuma aderência com a realidade e com aquilo que é bom para o Brasil. Esse movimento vai ao encontro desse sentimento de ter no máximo dez partidos que possam, realmente, representar alguma coisa para o cidadão”, avaliou.

Sobre a disputa pela Presidência da República, o democrata ressaltou que o DEM já tem o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que busca construir uma candidatura. O tema, no entanto, ainda esta sendo discutido, já que o apoio à reeleição de Bolsonaro também é uma possibilidade.

“O objetivo é ajudar nesse movimento de aglutinação para que o partido possa representar uma parte da sociedade. Depois da fusão isso (candidatura) será discutido entre os principais líderes e a sociedade”, pontuou.

Conforme reportagem do O Globo, marqueteiros próximos às duas legendas foram chamados para opinar e fazer pesquisas que cheguem à nova identidade do partido. Entre as possibilidades já ventiladas pelos dirigentes estão DS, abreviação de Democrata Social, e BEM, Brasil em Movimento.

fonte:olhardireto

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