7 de outubro de 2024

Ministro vem a MT e anuncia mais de R$ 150 milhões, distribuídos em equipamentos para o Júlio Muller e em retomada de obras

Camillo Santana disse ainda que pretende realizar novas parcerias com o governo do Estado e ainda aproveitou para falar sobre os planos do governo federal na Educação

O ministro da Educação, Camillo Santana, veio a Mato Grosso e anunciou a retomada de mais de 70 obras paralisadas no Estado e ainda prometeu R$ 77 milhões para equipar o Hospital Júlio Muller quando for concluído. Em contrapartida, o governo investirá mais R$ 13 milhões na reforma do prédio antigo da unidade hospitalar pertencente à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).  

Camillo esteve em Cuiabá na tarde desta quinta-feira (25) e aproveitou também para falar dos planos do governo federal para investir na educação pública, que terá como foco o ensino integral e alfabetização na idade certa. “A vinda aqui é para anunciar e garantir a parceria com o governo para novo hospital universitário, quero voltar a Mato Grosso para, juntamente com o governador, poder entregar esse novo hospital, com 219 leitos novos leitos e garantir aqui o recurso para comprar os equipamentos para implantar nessa importante obra do estado de MT”, comentou o ministro durante entrevista coletiva. 

O novo ministro disse que o governo federal assumiu um pacto de zerar o passivo de obras inacabadas. De acordo com ele, existem atualmente 3.500 obras paradas no país, sendo 1.300 creches que já poderiam ter sido entregues. Em Mato Grosso, o levantamento aponta que são 71 obras paralisadas e serão destinados ao Estado o montante de R$ 76 milhões para conclusão dessas unidades.

O governador Mauro Mendes (União) explicou que, das 18 obras do Estado que constam do levantamento do MEC, só tem uma escola de fato com as obras paralisadas. Isso porque, segundo ele, seis já estão concluídas, portanto trata-se de uma falha de atualização dos dados junto ao ministério, outras seis estão em andamento e cinco o governo não seguirá com os investimentos. 

“Tem cinco que não queremos mais. Já pedimos o cancelamento do convênio, e vamos devolver a parcela inicial, porque não estão mais na estratégia de fazer, porque são Cefapros [Centros de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica] e tem uma que realmente tem problemas e está parada”, informou o governador. 

Camillo adiantou ainda que pretende realizar novas parcerias com o Estado e contou que está sendo construído um planejamento do Ministério da Educação para garantir a ampliação de novos campi de institutos federais e de universidades, além de um pacto, que será anunciado pelo presidente Lula (PT), agora em junho, pela alfabetização na idade certa.

Ele contou que uma pesquisa nacional foi realizada com mais de 400 alfabetizadores para que pudesse definir e padronizar o que é uma criança alfabetizada ao final do 2º ano. E com os recursos que devem ser liberados e ainda serão anunciados, o MEC será um grande coordenador da política nacional e irá apoiar os estados não apenas com a indução técnica, mas financeira.

O grande objetivo é garantir uma alfabetização eficiente e, mais que isso, que o aluno seja formado ainda no Ensino Fundamental, para evitar as grandes perdas que ocorrem no Ensino Médio, quando cerca de 36% dos alunos acabam desistindo. 

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