Mendes vê formação do Mais Brasil com naturalidade, mas diz não alimentar qualquer receio de defecção no União

Questionado sobre a movimentação política de filiados expressivos do União,l em Mato Grosso, como o senador Jaime Campos (União), que deve trocar o partido pelo futuro Mais Brasil, sigla que está sendo criada com a fusão do PTB e Patriota, o governador Mauro Mendes (União) disse que vê isso como natural e afirmou que ninguém pode ficar por obrigação em qualquer que seja o partido.

Entre as lideranças que devem deixar o União Brasil estão o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, os deputados estaduais Júlio Campos e Dilmar Dal Bosco, além do senador Jaime Campos.

“Cada um tem o direito de estar onde quiser. Se por algum motivo, ou estratégia, eu mesmo já mudei de partido, disputei em 2008 pelo PR, e de repente fui para o PSB e fui prefeito pelo PSB, depois mudei para o DEM que virou União, para mim isso não é problema”, declarou o governador.

O governador adiantou que no momento o seu foco está na gestão do Estado, e que a política eleitoral vai ficar para o próximo ano. “Continuo falando mais ou menos a mesma coisa, ano de eleição em ano de eleição, eu não fico no dia-a-dia, não é meu foco essa movimentação partidária. Eu, por exemplo, sou amigo do Botelho, do Dilmar, e tenho amigos em outros partidos. O cara estar ou não no meu partido, não muda nada. Cidinho está no PP agora, e ele é o mesmo e o Mauro Mendes é o mesmo”, afirmou.

A movimentação dos três deputados estaduais (Botelho, Júlio Campos e Dal Bosco), bem como do senador Jaime Campos, expressiva liderança do União Brasil, foi confirmada pelo deputado Júlio Campos. Segundo ele, o deputado Dilmar Dal Bosco já se reuniu com a direção nacional do Mais Brasil.