7 de outubro de 2024

Deputado diz não considerar Emanuel correligionário e critica ação MDB no STF: “desnecessária”

O deputado estadual emedebista, Dr João, criticou nesta terça-feira (4), a direção nacional do MDB por ter ingressado com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a intervenção na Saúde de Cuiabá. O MDB é também o partido do prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro.

“Isso é uma briga política. Deixa fazer a intervenção. A intervenção já foi votada e analisada pelo Ministério Público, Tribunal de Contas e Assembleia Legislativa. Isso [a ação] é política”.

A ADI ajuizada pelo MDB Nacional, que tem como presidente o deputado federal Baleia Rossi, pede anulação de todas as intervenções decretadas no Estado, foi protocolada no último dia 31 de março. Nesta segunda (3), a ministra Carmem Lúcia deu um prazo de 5 dias para que o Governo do Estado e a Assembleia Legislativa prestarem esclarecimentos sobre a intervenção.

Para o parlamentar, que é médico e integra a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, a intervenção em Cuiabá trará os reais problemas vivenciados na Saúde da Capital, bem como ajudará a solucioná-los.

“Essa intervenção traz duas coisas: um diagnóstico e a resolução do problema na saúde de Cuiabá. E resolvendo isso, vai aparecer problemas também do Estado. Então, para aproveitar e resolver o problema da Saúde não só em Cuiabá, mas no Estado de Mato Grosso”, afirmou.

Sem papas na língua, o deputado também fez questão de deixar claro, que além de discordar com a ação de seu partido, também não considera Emanuel Pinheiro correligionário.

“[Ele ta lá] filiado nem sei porque, nunca participou de uma reunião, nós nunca fomos numa reunião com ele, nunca foi numa executiva com ele, nem municipal. Ali precisou de um partido pra ser candidato, arrumou o MDB, sentou com Bezerra e está lá. Eu hoje não considero ele do meu partido, eu considero os outros colegas. Eu nunca vi o Emanuel pinheiro numa reunião. E acredito que hoje ele só atrapalha”, disparou.

A fala do parlamentar faz referência aos diversos episódios de corrupção que vieram à tona na gestão de Emanuel Pinheiro, que inclusive acabou até sendo afastado por um tempo do comando do Palácio Alencastro.

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