Stopa nega já ter decidido deixar o PV, mas admite que avalia convites de partidos para disputar prefeitura

O vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), presidente do partido no Estado, admitiu à imprensa que vem construindo uma provável candidatura para a sucessão do prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB), dentro da federação partidária formada este ano entre o PT, PC do B e o próprio PV. “Independente de estar ou não na federação, a primeira coisa que eu tenho que fazer é conquistar a federação. E isso eu estou fazendo, vou discutir com a federação”. Apesar de descartar que já tenha decidido sair do PV, Stopa adiantou que já recebeu convites de vários partidos, inclusive de agremiações da base do governo.

“Vários partidos têm nos convidado, partidos importantes que inclusive hoje fazem parte da base do governo. Fui convidado para filiar e ser candidato. Como eu sempre disse, política é algo muito dinâmico, é imprevisível. Pode ter certeza, nós vamos fazer essa construção na hora certa. Hoje, em Cuiabá, qualquer eleição passa pelo servidor público, passa por uma proposta de governo adequada e por um nome que tenha uma história de vida”, declarou. “Partidariamente não bati o martelo, mas pelo menos três partidos grandes estão em conversações comigo”.

Stopa argumentou ainda que, candidato ou não em 2024, sua decisão é a de não apoiar qualquer um que esteja defendendo o modal BRT. “Eu José Roberto Stopa, não apoiarei ninguém que não esteja engajado na briga pelo VLT, mesmo que saia o BRT”, disse textualmente.

Segundo o vice-prefeito cuiabano, “esse é um dos princípios porque se gastou mais de um bilhão, quase 2 bilhões de reais e agora estamos enterrando isso. Este enterro é um crime contra a baixada cuiabana. Posso não ser candidato, mas na próxima eleição municipal eu vou apoiar quem defende o melhor não vou apoiar ninguém que defende o BRT. Cuiabá é o único município do Brasil que está deixando o VLT para ir para o BRT. Está indo contra a história e isso vou discutir até o final. Respeito quem pensa o contrário, mas muitos que defendem o BRT é porque tem interesses obscuros”.