7 de outubro de 2024

Barranco: Divisão no agro de MT não atrapalha escolha de ministro

Deputado defendeu nomes de MT para ministério, mesmo com cotados sendo alvo de críticas

O presidente do PT em Mato Grosso, Valdir Barranco, negou que a divisão do agro quanto a possíveis nomes de Mato Grosso no Ministério da Agricultura possa levar o presidente eleito Lula não escolher alguém do Estado para comandar a Pasta.

“Não atrapalha. A escolha do ministro é única e exclusiva do presidente. O Lula sabe quem esteve e quem estará com ele”, disse Barranco em conversa com a imprensa na última semana.

De Mato Grosso, são cotados o senador Carlos Fávaro (PSD), o deputado federal cassado Neri Geller (PP) e o ex-deputado Nilson Leitão (PSDB). Além deles, quem ainda figura na lista é o nome da senadora de Tocantins, Kátia Abreu (PP) e de Simone Tebet (MDB).

Todos os citados de Mato Grosso sofrem resistência em setores do agronegócio. A Aprosoja chegou a publicar uma nota repudiando a entrada de Fávaro e Neri na transição de Lula.

por taboola

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Barranco acredita que essa relação “conflituosa” não impedirá Lula de escolher um nome mato-grossense para o ministério.

“Eles representam o agro. Não dá para dizer que o Neri, que foi ministro da Agricultura, que foi secretário, não representa o agro. Não dá para dizer que o Fávaro, que teve apoio do agro para se eleger senador, já foi vice-governador na chapa do Pedro Taques, escolhido pelo agro, que já foi presidente da Aprosoja, não representa o agro”, disse o petista.

Cassado

Barranco ainda comentou sobre a situação de inelegibilidade de Neri Geller. O progressista teve o mandato cassado em agosto deste ano por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Essa era uma tratativa que já vinha tendo. Mesmo nas conversações do período de campanha, já tínhamos essa possibilidade de Neri vir a ser ministro. Como ele teve esse processo de inegebilidade, creio que é uma avaliação para o presidente Lula”, disse.

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