Botelho cita que intervenção é ineficaz e critica ação deste tipo em período eleitoral
Para ele, essa medida resolveria os problemas do setor na Capital
O pedido do Ministério Público Estadual (MPE) de intervenção na saúde de Cuiabá tem sendo alvo de críticas por conta do pleito deste ano. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (União), não acredita que essa medida resolveria os problemas do setor na Capital.
“Acho que não é viável. Cada um tem que cuidar da sua saúde, das suas obrigações. É obrigação da Prefeitura cuidar e assumir as responsabilidades dela, não é o Estado ir lá e assumir, nada disso vai resolver. O município tem que assumir a sua responsabilidade, por isso existe Câmara, Tribunal de Contas e judiciário”, avalia o parlamentar.
Ele ainda alerta para o fato de isso poder prejudicar o andamento das eleições deste ano, no sentido de influenciar o eleitor. “Eu sempre digo o seguinte, ações num momento de eleição a gente tem que tomar muito cuidado, porque uma ação pode interferir na eleição e nós temos que deixar a população decidir livremente quem ela quer”, colocou.
Na semana passada, o Ministério Público acolheu uma representação de autoria do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso, e ingressou com Pedido de Intervenção na área da saúde no município de Cuiabá.
A medida atinge a Secretaria Municipal de Saúde, incluindo a administração direta e indireta (Empresa Cuiabana de Saúde). A instituição apresenta várias decisões judiciais descumpridas pelo Município de Cuiabá.
