7 de outubro de 2024

“Em 20 minutos fizeram o meu julgamento lá no TSE”, diz Neri durante coletiva sobre cassação do mandato

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, fala na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Em coletiva à imprensa na tarde desta quarta-feira (24), após a cassação do seu mandato e de inelegibilidade por oito anos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o deputado federal Neri Geller (PP), candidato ao Senado pela federação do PV, PT e PCdoB, disse que não vai recuar do seu projeto de disputar a única cadeira do Senado nas eleições deste ano em Mato Grosso, afirmou que estranhou a decisão, segundo ele tomada em 20 minutos, e acredita em manobra do seu principal oponente, o senador Wellington Fagundes (PL), candidato à reeleição.

“Eu fui cassado nesse caso de forma injusta. Como tem Deus no céu e a minha família está aqui comigo, não vou sair pela porta dos fundos. Sabe porquê (?)…não devo uma vírgula. Se acharam que iam dar WO estão enganados. Não devo uma vírgula desse processo”, disse Geller, visivelmente emocionado durante a coletiva.

“Estou habilitado pelo Ministério Público, já deu parecer favorável porque apresentei cem por cento das certidões, não tenho uma vírgula que me desabone, tenho o meu registro de candidatura e não tenho nenhum motivo para recuar, nenhum motivo”, acrescentando que vai manter a disputa. “Pelo contrário, se o nosso grupo definir, nós vamos prá cima e agora diferente, com o chicote na mão. Eu não tenho medo de enfrentamento, na minha vida tudo foi sempre muito difícil”, declarou.

Geller afirmou que o Ministério Público induziu os juízes ao erro. “Respeito às instituições, respeito o Ministério Público, mas nesse caso o MP induziu os juízes a cometer erros e nós vamos reparar, unicamente, com a verdade. Estamos providenciando a defesa e tenho certeza que com a verdade, vamos reverter e, inclusive, a manutenção do meu mandato, que foi mais do que legítimo, ele foi suado, foi trabalhado”.

“Meu mandato foi cem por cento de recursos para os municípios, para a população que mais precisa. Eu vou para o desafio. O assassinato político meu não vai acontecer dessa forma. Nós vamos restabelecer a verdade. Não vou ficar acusando, mas teve movimentações estranhas desde quinta-feira passada. Em 20 minutos fizeram meu julgamento nesse processo de cassação de mandato. Fui o quarto mais votado nas urnas. Tenho certeza que houve erro nessa decisão”, completou o federal.

fonte:odocumento

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