7 de outubro de 2024

Candidatos nativos de Várzea Grande à Assembleia Legislativa devem conquistar apenas 25% do eleitorado

Com cerca de 190 mil eleitores, o município de Várzea Grande, segundo maior colégio eleitoral de Mato Grosso, perdeu na última década sua representatividade na Assembleia Legislativa. O reflexo deste cenário desolador deve ficar mais evidente nas eleições gerais de 2022.

Quatro prováveis candidatos a deputado estadual, Júlio Campos (União), Fábio Tardin (PSB), Wallace Guimarães (PV) e Eduardo Botelho (União), opções genuínas da “cidade industrial”, devem conquistar no máximo 40 mil votos, somados. Isso significa dizer que apenas 25% dos eleitores locais vão depositar a confiança do sufrágio em um dos nomes, acima citados.

“Temos que votar em candidatos que vivem em Várzea Grande. Além de construir a minha candidatura, vou alertar a população para não cair no conto dos aventureiros, aqueles candidatos que aparecem aqui apenas de quatro em quatro anos”, lembrou Fábio Tardin, presidente do Legislativo local.

Na década de 90, por exemplo, a terra de Couto Magalhães chegou a ter cinco cadeiras na Assembleia Legislativa. Em 94, eleição histórica que assegurou Dante de Oliveira (in memóriam) como governador de Mato Grosso, os várzea-grandenses elegeram quatro representantes: Zilda Pereira Leite, Nico Baracat, Dito Pinto e Batico de Barros.

Nas eleições seguintes, 98 a 2018, os “nativos” passaram a votar cada vez mais em políticos de outras regiões. Hoje, o Parlamento possui apenas o presidente da Casa, Eduardo Botelho, como deputado estadual legítimo da cidade.

fonte:odocumento

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