7 de outubro de 2024

Emanuel revela que quase deixou o MDB para disputar governo e lamenta não ser candidato

Em live transmitida pelas redes sociais na noite desta terça-feira (5), o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que a decisão em não disputar o governo do Estado foi a mais difícil de sua vida. Durante meses, o emedebista ventilava sobre a possibilidade de encarar as urnas, porém, preferiu por continuar à frente do Palácio Alencastro até 31 de dezembro de 2024.

Conforme Emanuel, ele quase se filou ao Solidariedade para construir sua candidatura, porém, o fato de as articulações políticas terem ocorrido próximo ao prazo final para renunciar o mandado, estipulado pela Justiça Eleitoral até 2 de abril, contribuiu para que ele desistisse.

“Foi a decisão política mais difícil da minha vida, pena que ficou tudo muito em cima da hora. No sábado a noite cheguei a pensar em largar tudo e ir pra disputa. Me bateu uma angústia porque minha família não queria, mas sou do enfrentamento, sou do embate, sou do debate”, disse.

“Eu iria me filiar ao Solidariedade, mas naquele momento seria uma traição ao meu partido e não deu para preparar porque estava muito em cima da hora”, revelou

Mesmo sem apoio de seu partido, desde que foi reeleito em 2020, Emanuel iniciou uma jornada tentando viabilizar seu nome como uma alternativa oposicionista ao governador Mauro Mendes (União Brasil), seu desafeto político e que deve ir à reeleição com apoio inclusive, do MDB.

Em março, tirou férias por duas semanas e fez reuniões com lideranças políticas e com entidades de classe, além do fórum sindical dos servidores públicos. “Recebi centenas de mensagens me estimulando a sair candidato. Servidores públicos, fórum sindical, estou com vocês. Não saí candidato, mas estou com vocês”, disse durante a live desta noite.

Emanuel revelou que a federação partidária formada pelo PT, PC do B e PV aprovaram seu nome como alternativa ao atual governo, e isso, o levou a cogitar deixar o MDB para se filiar ao Solidariedade e poder disputar a eleição.

“A federação fechou com nosso nome e queria nosso nome para levantar uma bandeira, a mesma que levantamos em Cuiabá, que se preocupa com gente, com os mais pobres, que faz uma gestão humanizada. Quero agradecer a todos, lideranças, nesse giro de 14 dias, discutindo política. A Federação PT, PCdoB e PV, muito obrigado”.

Ele também citou ter recebido uma resposta positiva do diálogo e das pesquisas realizadas em vários municípios.

“Entendi que meu compromisso com Cuiabá, onde ganhamos as eleições com aval do povo cuiabano. Toda essa situação ficou em cima da hora e não deu para organizar.. Pesquisas mostraram que ficamos em segundo lugar quando tirava o nome do [senador] Wellington [Fagundes], que seria o melhor quadro para esse projeto. Em virtude de uma somatória de fatores não pude ser candidato. Então, é necessário honrar essa cadeira que o povo cuiabano me concedeu. Ainda tenho muito coisa para frente. Se for vontade de Deus e o desejo do povo cuiabano e mato-grossense, Emanuel um dia será governador”, finalizou.

fonte:odocumento

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