7 de outubro de 2024

Gilberto se diz contra réveillon em Chapada, mas nega que irá orientar prefeito: “mais do que eu falo?”

O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo criticou mais uma vez a realização de festas de final de ano com aglomerações nos municípios, mas afirmou que os prefeitos têm autonomia para tomar suas decisões. Segundo o secretário, ele já deu todas as orientações possíveis, e os municípios, agora, também precisam se responsabilizar.

“Eu tenho preocupação com toda medida que possa estimular a ampliação da disseminação do vírus. E qualquer aglomeração hoje já está preconizado que é um forte concorrente para que isso aconteça. Então minha preocupação enquanto secretário de saúde sempre vai ser essa. Se pudesse evitar, seria melhor”, afirmou Gilberto na última terça-feira (7).

Figueiredo ainda afirmou que os prefeitos e secretários municipais estão “mais do que orientados” e sabem dos riscos que assumem ao permitirem os eventos. “Como eu já disse, foi eleito, está investido no cargo, tem autonomia para tomar suas decisões, e tem também responsabilidade pelas consequências que isso pode gerar. Então…”, completou.

Ainda segundo o secretário, não há mais necessidade de intervenção do Governo do Estado. “Nossa Senhora… mais do que eu falo, mais do que nós tratamos? Eu acho que não precisa de nada mais oficial do que isso, não [só m]eu, como do país inteiro. Ou será que os maiores centros do país, em que é tradicional esse estilo de eventos, estão desistindo de fazê-lo por quê? Então não há essa necessidade de eu pegar o telefone para tentar dizer a prefeito, secretário, aquilo que é correto fazer. Cada um vai tomar a decisão e se responsabilizar por isso”.

Para Gilberto, ainda não há condições deste tipo de evento. “Prefiro que isso se evite, que haja o sacrifício. Nós estamos aí 58% por cento da nossa população com duas doses. Nós temos um caminho longo a percorrer até noventa por cento. Então, a gente escolhe os riscos que queremos correr. Se nós queremos ficar vulneráveis ao ponto que já estivemos nessa pandemia ou se nós queremos ainda um sacrifício de todos nós, indistintamente, de usar máscara, evitar as grandes realizações de eventos, enfim, para voltar ao normal. Nós não chegamos nessa condição ainda”, finalizou.

fonte:olhardireto

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