Wellington diz que PL buscará alianças para fortalecer reeleição de Bolsonaro e quer diálogo com Neri Geller

O senador Wellington Fagundes (PL), em entrevista com jornalistas nesta quinta-feira (11), na Assembleia Legislativa, afirmou que o PL definiu um projeto nacional para 2022, com a candidatura do presidente Jair Bolsonaro à reeleição. “Nós temos um projeto nacional, que foi uma decisão do partido, e cabe agora, nesse momento, abrigar a todos, ter a humildade de pensar em alianças com outros partidos. Precisamos construir esse projeto forte nacionalmente, depois disso, em cada estado teremos muita discussão a ser feita”, declarou.

Conforme o senador, “agora não é momento ainda de discutir candidaturas nem projetos pessoais nos estados, tem de ser no coletivo”, disse sobre a intenção do deputado federal Neri Geller (PP), de disputar a eleição para o Senado em 2022. “É claro, e é natural, àqueles que têm mandato serem candidatos à reeleição, mas tudo isso será discutido ao tempo e a hora certa”, acrescentou.

“Nesse momento, acima de tudo, o projeto pessoal não pode sobrepor ao coletivo. O PP é um partido importante que inclusive já tem a definição de apoio ao presidente Bolsonaro. É claro que nos estados, como não temos a verticalização, é possível às coligações serem de forma diferente. O Neri Geller é meu amigo, meu companheiro, me apoiou e eu apoiei ele, que foi reeleito na minha chapa como deputado federal. Então eu acho que PL e PP terão, necessariamente, que discutir um projeto de fortalecimento, acima de tudo, do presidente Bolsonaro”.

Segundo o senador, a ideia do PL não é esvaziar nenhuma sigla partidária. “Nós não queremos esvaziar partido nenhum. Nós queremos formar alianças”, disse o senador quando questionado sobre a possibilidade de atrair a deputada Janaína Riva (MDB), para o Partido Liberal. “A deputada Janaína tem a sua personalidade própria, o seu talento, está no MDB, que é um importante partido. Nós vamos, inclusive, conversar com o MDB nessa aliança de fortalecimento aqui em Mato Grosso e até no Brasil”, completou.

fonte:odocumento