7 de outubro de 2024

Diego sobre briga: “Juca foi antidemocrático, injusto e machista”

Bate-boca ocorreu na sessão que votaria comissão processante contra Emanuel Pinheiro

O vereador de oposição Diego Guimarães (Cidadania) classificou como “antidemocrático”, “injusto” e “machista” a postura do presidente da Câmara de Cuiabá Juca do Guaraná (MDB), que na sessão desta quinta-feira (4) chamou a vereadora Michelly Alencar (DEM) de “histérica”.

A ofensa aconteceu na sessão que votariam o pedido de abertura de uma comissão processante contra o prefeito afastado Emanuel Pinheiro (MDB), que pode levar à cassação. O vereador Sargento Vidal (Pros) acusou Michelly de ter feito uma publicação dizendo que a base governista receberia um “cheque” para não aprovar a investigação contra Emanuel.

Segundo Diego, a divergência entre parlamentares e a cessão da fala por parte da presidência ocorre rotineiramente nas sessões plenárias. Entretanto, segundo ele, desta vez Juca ultrapassou.

“Foi lastimável e muito injusta. Houve uma colocação por parte do vereador Sargento Vidal atribuindo uma fala que não foi dita pela vereadora Michelly. […] Quando um vereador se sente ofendido, é comum que o presidente dê o direito de fala a ele”, afirmou Diego ao MidiaNews.

Juca, de forma extremamente antidemocrática e antirregimental, cortou a palavra da Michelly. O pior de tudo foi a forma preconceituosa e machista com que ele se referiu a ela

“Mas o Juca, de forma extremamente antidemocrática e antirregimental, cortou a palavra da Michelly. O pior de tudo foi a forma preconceituosa e machista com que ele se referiu a ela, a chamando de histérica, que ela pareceu uma menina que perdeu o doce”, acrescentou.

As declarações de Juca, segundo Diego, refletem os abusos cometidos rotineiramente dentro da Casa de Leis.

“Isso reflete os desmandos que vivemos na Câmara municipal, a forma desrespeitosa que age com os vereadores, agora externando de forma mais clara, revestido de preconceito contra”, disse.

“Blindar o prefeito”

Para Diego, a confusão foi uma manobra para “blindar” o prefeito afastado de responder a um processo dentro da Câmara de Vereadores.

“A presidência da Câmara vem sendo utilizada como uma forma de blindar o prefeito Emanuel Pinheiro. O presidente utilizou uma discussão entre dois pares, que é comum dentro do parlamento, como subterfúgio para encerrar a sessão”, afirmou.

O requerimento que pede a investigação contra Emanuel deve ser votado na segunda-feira (8), quando Juca do Guaraná marcou uma sessão extraordinária.

fonte:midianew

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