7 de outubro de 2024

Relação estremecida entre Botelho e Max deixa Assembleia no fogo cruzado

Arelação  o presidente da Assembleia Max Russi (PSB) e o primeiro-secretário Eduardo Botelho (DEM),  que já vinha estremecida há meses, ficou ainda pior depois que o  democrata resolveu tornar público o conflito e ameaçar romper com o colega de Mesa Diretora. Isso porque, segundo Botelho, Max se preocupa somente os próprios interesses e não defende a Casa e nem os deputados estaduais.

O socialista  chegou à presidência da Assembleia quando o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou a eleição que garantiu o terceiro mandato de Botelho como presidente. Em arranjo entre os membros da própria  Mesa Diretora, o democrata foi para a Primeira-Secretaria que era comandada por Max, que por sua vez,  substituiu no cargo de presidente.

“Ele foi eleito com esse intuito. Nós o elegemos, votamos nele com esse intuito, de que ele defenda primeiro a Casa, inclusive acima dos interesses dele. Eu fiz assim enquanto presidente. Primeiro defendi o interesse da Casa e da maioria, depois o meu”,  disse Botelho em entrevista ao programa Passando a Limpo, da TV Cidade Verde, acusando Max de focar apenas em “campanha eleitoral”, pensando em 2022.

“Ele não pode começar a sair aí cooptando gente para formar uma base para ele ter 80 mil votos. Aí não dá. Inclusive, eu já o avisei hoje: presidente, ou o senhor muda a sua postura ou nós vamos romper”, completou o acusando de deixar o “poder subir à cabeça.    

 apurou que presidente e primeiro-secretário travam uma disputa acirrada nos bastidores da Assembleia. Nesta semana, Botelho chegou a repreender publicamente Aparecido Alves, ex-vereador e ex-deputado estadual, que atualmente atua na assessoria de Max, por supostamente estar tentando cooptar pessoas da sua base política e eleitoral.

 Parlamentares ouvidos por  confirmaram que estão no meio do “fogo cruzado”. E afirmaram que a situação ficou ainda pior quando Max se aproximou do governador Mauro Mendes (DEM) e da primeira-dama Virginia Mendes através do programa Ser Família Emergencial, que transfere renda para família em vulnerabilidade social.

Os parlamentares  também pontuam que Botelho sabia do “estilo agressivo” que Max faz política. Segundo eles, mesmo assim, decidiu bancá-lo na presidência para cumprir acordos firmados anteriormente.

Já Max minimiza a polêmica. Afirma que defende a Casa e que é o primeiro a chegar e o último a sair na Assembleia.

“Toda a crítica é importante. Eu venho fazendo meu trabalho como presidente, ele teve a oportunidade de ser presidente por quatro anos e desempenho um bom trabalho. Estou me dedicando ao máximo como presidente e vou continuar me dedicando. Não abandono meus companheiros nem deixo de fazer meu trabalho. Tenho acordado um pouco mais cedo e dormido um pouco mais tarde. Quanto à crítica, eu deixo pra lá. Todo mundo tem seu momento de estresse, de dificuldade e nós vamos superar isso”, concluiu o presidente.  

fonte:rdnews

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