7 de outubro de 2024

Analista afirma que educação infantil é serviço essencial e situação atual prejudica as crianças

O analista educacional , o professor Alex Aleluia avalia que atos como a quarentena determinado por alguns municípios em Mato Grosso prejudica diretamente as crianças que estão no ensino da educação infantil. Isso porque, o decreto estabelecido pelo governo Federal, que está sendo adaptado pelas cidades determina como serviços essenciais vários estabelecimentos e deixa a escola como serviço não essencial.

O professor explica que nesta situação os pais que precisam trabalhar, não tem aonde deixar seus filhos que acabam correndo mais risco do que propriamente na escola, já que, terão que ficar com babá ou algum parente. Segundo ele, as escolas do estado deram um exemplo de higienização, sanitização, cumprindo todas as normas do protocolo do combate a covid 19. 

“ A escola tem plano de contingência que treinou e contratou empresas para capacitar profissionais”, destaca. 

Em relação à quarentena estipulada para 10 dias e que na verdade o decreto pauta a liberação de praticamente todo comércio, ele cita que o comércio não teve a preparação que as escolas tiveram.

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“ O comércio apenas ficou sendo orientado no sentido de álcool gel e máscara. Então as escolas não podem sofrer esse abalo, que as crianças também sofrem muito. E aí, em cima dessa cadeia tem os pais, que ficam preocupados com a criança, não trabalham direito. Então, existe uma cadeia aí, totalmente negativa. Nós precisamos revalidar isso.”, comenta Alex.

Ainda sobre a educação infantil, o analista revela que  a criança  ainda não está adequada às aulas remotas, diferente do ensino médio. Por isso, pontua que a educação infantil é a que mais está sofrendo e precisa de cuidados. “Precisa de um olhar mais pedagógico, precisa de um acompanhamento que não está existindo. Então, o poder público precisa parar de entender que escola é jovem. Ele precisa prestar atenção agora na criança, na família”. 

Alex analisa que as escolas deveriam ser serviços essências como já estipulado em alguns estados. E faz um comparativo: 

“É importante frisar que São Paulo já colocou as escolas como essencial, que aqui em Mato Grosso, não que não sejam importantes, mas academia, salão de beleza, barbearia, são como essenciais e a escola não? Lembrando que as escolas já deram exemplo no sentido de plano de contingência, capacitação de todos os funcionários”, finaliza.

fonte:folhamax

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