7 de outubro de 2024

Espero que ela confesse o crime.

Espero que ela confesse o crime, desabafa mãe de Isabele ao falar sobre a atiradora

Quero que sejam condenados. E mais que isso, quero saber porque fizeram isso com a minha filha”. Essa afirmação é da Patrícia Hellen Guimarães Ramos, mãe de Isabele Ramos Guimarães, assassinada em 12 de julho de 2020, dentro do banheiro de uma das mansões do condomínio Alphaville I, em Cuiabá. Ela frisa que está pronta para acompanhar as audiências de Marcelo Martins Cestari e Gaby Soares de Oliveira Cestari, pais da adolescente que atirou e matou Isabele. Espera ainda que a garota, agora com 15 anos, confesse o crime. Em entrevista ao rdnews, a empresária descreve que não há dor maior do que a de perder um filho. Ainda mais ter que recolhê-la do chão, aconchegá-la no colo e despedir-se dela definitivamente. “A dor de perder um filho é paralisante. Parece que alguém te mutilou sem anestesia”.

A dor de perder um filho é paralisante. Parece que alguém te mutilou sem anestesia

Cerca de 2 anos antes desta tragédia, Patrícia passou pelo luto ao perder o marido, o médico Jony Soares Ramos em um acidente de moto. Com dois filhos, buscou refazer a vida e criar a menina e o menino. Contudo, em menos de um ano a vida mudou novamente. Isabele, segundo a mãe, filha mais velha, vinha contando que queria seguir o mesmo caminho do pai, e ser médica. Entre uma visita à casa de uma amiga para fazer um prato, foi morta no banheiro da residência em poucos minutos. O sonho foi interrompido. O caso foi parar nas páginas policiais, não somente em Mato Grosso, mas no Brasil e em alguns sites internacionais. A adolescente que atirou foi sentenciada e a Justiça mandou interná-la por tempo indeterminado em regime socioeducativo. A pena será revista e atualizada a cada seis meses, podendo chegar à pena máxima de 3 anos de reclusão. Após brutal tragédia, Patrícia começa mais uma vez a se recompor e colocou em prática um dos projetos que tinha desenvolvido com a filha, quando ainda estava viva. Abriu uma academia de bikes. “ Depois da morte do meu marido, para superarmos a dor, começamos a pedalar. Era a nossa válvula de escape. Infelizmente ela não está mais aqui para ver o nosso projeto concluído”.

FONTE RDNEWS

 

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